Fadas e Duendes

                      FADA E DUENDE

      Termos empregados para designar seres fantásticos, sobrenaturais, do sexo feminino e masculino respectivamente. Fadas e Duendes fazem parte do acervo cultural de todos os povos, para os quais sempre influíam, magicamente, nos acontecimentos humanos. Sua presença foi pri-mitivamente dada como ocorrente nos bosques, nas encruzilhadas, nas fontes e nas orlas das florestas, denunciando este fato a sua procedência pagã. Na mitologia greco-romana são encontrados seres correspondentes, como as Náiades e os Faunos, habitantes das águas.

      Na Idade Média e épocas posteriores, esses seres fantásticos se apresentavam, principalmente na Europa, mais ou menos cristianizados; daí ter mais relevo sua ação benéfica ou malefica, e sua invocação para uma possível proteção. Os termos aparecem então na literatura, quer em simples alusões, quer em invocações.

      As Fadas e os Duendes tomam em seu aspecto exterior nuanças dos vestuários dos santos e anjos. São pintados sempre como seres de feições bondosas. Por vezes aparecem em dimensão humana, atribuindo-se às Fadas grande habilidade para tecer e fiar. A expressão ‘mãos de fada’ teve origem nesse fato. Também o uso freqüente do termo plural, se deve à tradição de que as fadas só andavam em grupos de três. Eram também conhecidas como ‘senhoras fatais’.

      Várias outras crenças se originaram da ação das Fadas e Duendes. Muitos acreditavam que, ao nascer uma criança, as fadas tivessem papel preponderante na determinação de seu destino. Daí o vocábulo latino fata, plural de fatum (destino), ser a referência etimológica. Na arte dramática, o termo ‘feérico’ teve origem na crença da ação das fadas e duendes nas cenas dos grandes espetáculos, antigamente apresen-tados pelos feitos de esses seres fantásticos, tais como feiticeiras, mágicos, fadas, duendes, gnomos, silfos. Neste caso, o movimento cênico aparece como algo de fantástico e irreal.  M.O.G.

 

SIDRAblog

Blog del Sistema de Información en Red de Asturias